quarta-feira, 6 de maio de 2009

Síndrome de Rapunzel


Reparou que Madonna apareceu usando extensões em sua última turnê? Pois é, o que era cafona e abominado pelas lulus antigamente, é o hype de hoje. Do que estamos falando? Da extensão, também conhecida como megahair. Os motivos de tanto desprezo? Tecnologia falha, difícil manuseio e um formato um tanto quanto estranho. Mas isso, claro, é papo do passado. Segundo Marco Antonio de Biaggi, o "rapunzel look" está de volta e com tudo.

Truque: "Para parecer o mais natural possível, a melhor dica é optar por extensões que não ultrapassem o comprimento de um palmo abaixo dos fios originais. Outros dois truques são as ondulações - quanto mais liso, mais artificial -, e o corte: sempre desfiado".

Vantagem: "As brasileiras têm um privilégio enorme. Aqui, além dos fios serem 100% naturais - diferente do que acontece lá fora -, eles ainda vão para um tratamento específico no exterior, antes de serem incorporados às cabeleiras das antenadas da terrinha".

Tecnologia: Segundo Silvana, assistente do hair stylist, a melhor tecnologia é a "Great Lenghts", que pode ser colocada quente ou fria. "Trata-se de uma pinça, ligada a um aparelho de ultra-som, que prensa fio a fio."

Tempo: "Quem quiser ficar com um look impecável vai gastar uma tarde toda no salão. Demora de 4 a 5 horas para colocar, mas o resultado é excelente. Já na cabeça, a extensão dura 4 meses".

Contras: "Quem tem cabelo fino deve redobrar a atenção com cuidados mais específicos na hora de retirar a extensão, mas procurando um bom profissional, não há problemas. Já as fãs do rabo-de-cavalo devem se conter, e ficar mesmo só no rabo baixo, para não entregar o ouro".

Quem usa: "Podemos dizer que a embaixadora das extensões é Naomi Campbell. Mas as gêmeas Mary-Kate e Ashley Olsen também não abrem mão da técnica. No Brasil, Deborah Secco é a maior adepta dos apliques."